O bom pastor leva suas ovelhas pelos campos, para que pastem e se fortaleçam com as dificuldades do terreno. Afasta lobos e cuida para que o rebanho esteja seguro à noite.
Algumas ovelhas se atrevem a enfrentar os lobos, algumas ovelhas se desgarram do rebanho. O bom pastor se esforça em trazer as ovelhas de volta, mas chega o momento em que uma se afasta demais e (aparentemente) se perde.
A ovelha perdida é encontrada por outro bom pastor, mas mais severo que o de origem. Nos primeiros tempos a ovelha desgarrada se rebela contra as novas condições. Em breve percebe que só machuca a si mesma com essa rebeldia.
Passa-se o tempo e a ovelha encontrada se enturma com as outras, passando-lhe o que o seu pastor original lhe ensinou, que ervas evitar, como caminhar com mais desenvoltura, acelerando a evolução daquelas mais jovens e amolecendo os modos do bom pastor, então menos rude.
Um dia o bom pastor original conversa com o actual e resgata sua ovelha. Ela já aprendeu sua lição, bem como ensinou as antes aprendidas, já valoriza a segurança e a companhia do rebanho, já sabe que não será livre na boca de um lobo, nem no fundo de um despenhadeiro, ainda que a queda dê uma efêmera sensação de liberdade.
A ovelha resgatada é recebida com festa por suas irmãs, ainda sem compreender o que estas aprenderam na sua ausência. Elas viram outros pastores, viram ovelhas indo e vindo, sabem que os bons pastores se conhecem e reconhecem, se comunicam, por isso mesmo uma ovelha jamais fica sem cuidados, não importa quanto tempo leve para aprender sua lição.
Como bom pastor, ele nunca abate suas ovelhas, apenas tira sua lã, de tempos em tempos, para o bem delas mesmas, pois sabe que lã em excesso também atrapalha.
Muitas ovelhas já voltaram ao paraíso que perdemos, mas isso foi há muitos milênios. Nós já não temos mais como nos adaptar àquele mundo que, se na época já era avançado demais para nós, hoje talvez nos seja inabitável.
Animais e elementais que haviam neste mundo, quando chegamos, precisam das lições e exemplos que a maioria de nós se recusa a oferecer. Já não podemos mais voltar à Capela, mas podemos fazer aqui mesmo um paraíso como o que perdemos, por nossa única e exclusiva responsabilidade.
Portais que tinham sido fechados na idade média estão se abrindo de novo, manifestações mediúnicas e aparições das quais falam (infantilizadamente) os contos de fadas voltam a acontecer aos poucos. Sinal de que algumas lições básicas um contingente suficiente de nós já aprendeu.
Não tenha medo nem vergonha de aceitar que acredita e pratica. Ninguém vai convencer um cego de que existem cores, se ele não crê, não podemos fingir que não cremos. Na próxima encarnação ele volta a enxergar e vai rir da história do ceguinho que refutava a idéia de cores.
Após as tragédias globais que ainda estão por vir, das quais só vimos o começo, teremos uma era glacial para uma humanidade já preparada. Nós, magos, bruxos e ocultistas brancos temos um papel basilar nesse processo, somos as ovelhas desgarradas que mais aprenderam no caminho. Nós temos conhecimento dos portais, muitos de nós têm acesso relativamente fácil a eles, é nosso dever desfazer a má impressão que deixamos nos habitantes das outras dimensões (ou reinos) e reestabelecer a cooperação desfeita com o fim de Atlântida.
Trabalhemos, pois o Bom Pastor não deixará nenhuma ovelha de fora. Não há pecado em desfrutar do mundo, se já fazemos nossa parte os campos verdejantes estão à nossa disposição. Voltemos para o ponto onde paramos e recomecemos a evoluir, como boas ovelhas.
3 comentários:
Blog morto.
Nanael(se me permite a intimidade), seu blog é PERFEITO! e está sim, mais VIVO que MORTO.
axé!
Soham 8-)
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