domingo, 24 de maio de 2009

De volta aos vivos...

Uma idéia não morre, e é à prova de balas, como teria dito V, de V de Vingança, obra de Alan Moore, que além de grande roteirista, é também bruxo.




Quando a idéia deste blog nasceu, veio com força, com amor, e com muita luz. Mas assim como os pais de uma criança, às vezes é necessário um tempo para reflexão, e compreensão do que tudo isso transmite, ou que traz de novo à vida corrente.

Exatamente como acontece conosco, ao voltarmos às encarnações. Enquanto estivermos presos à Samsara.


Samsara

Encarnação não é castigo. É possibilidade nova de aprender, de fazer, de crescer. É chance abençoada de nos ligarmos novamente à Deus (à religião, não uma específica, pois todas são de Deus, mas ao religare em si, à possibilidade de encontrar conexão com o Divino).

Deus e seus prepostos, que chamamos de anjos, ou os Nyrmanikayas, que são aqueles que já abandonaram a roda das encarnações, mas se mantem encarnando para ajudar a coletividade humana a crescer, todos eles se esforçam para que alcancemos o mesmo que eles.

Deus não é exatamente inatingível. É possível encontrá-lo, sim, desde que haja força de vontade para tanto.

Não, não é necessário encarnações e mais encarnações em diversas paragens do plano físico, através do Universo. Isso se trata do crescimento que TODOS teremos para um dia trabalharmos como prepostos do Altíssimo mesmo.

Encontrar Deus é uma tarefa tão simples como qualquer atividade rotineira.

Basta apenas contemplar a Criação. Você pode encontrar Deus no rosto de alguém querido, no céu azul e no Sol que te ilumina a face, ou até no luar que não te permite se perder à noite.

Você pode encontrar Deus no sorriso de uma criança, nas folhas de uma árvore, nas pétalas de uma flor, num pequeno cão que passe por você.

Deus se mostra pela sua própria Criação.

E o maior de todos os exemplos, é aquele que você enxerga diariamente na frente do espelho.

O Eterno te deu uma oportunidade de viver, de fazer, de crescer, de ser um bom filho, e de ser um bom servo nas sendas de trabalho d'Ele.

E a senda de trabalho do Altíssimo se revela sendo apenas amar ao próximo, e auxiliá-lo.

Bruxaria, Ocultismo, Magia, Ciências Ocultas, Fé, etc... Essa é a proposta do Demônios Internos.

Explicar aos que buscam as ferramentas que o Pai Eterno nos deu para seguirmos os nossos caminhos, sendo cada vez melhores servos de seu Amor.

E que Deus nos abençoe com sua Sabedoria, Amor e Misericórdia Infinitos.

Que Jesus Cristo nos ilumine os caminhos, sempre.

Que a Mãe Maria nos cubra sempre com seu manto, e nos alente o coração nos momentos difíceis.

Que os Prepostos de Deus nos deem força para prosseguir.

E que aqueles designados por Ele para serem os nossos Anjos da Guarda (aka Mentores Espirituais) nos protejam sempre. E nos inspirem as melhores idéias, e as melhores atitudes para nós e para todos.

Amém.

sábado, 16 de maio de 2009

Para discernir

O bom pastor leva suas ovelhas pelos campos, para que pastem e se fortaleçam com as dificuldades do terreno. Afasta lobos e cuida para que o rebanho esteja seguro à noite.

Algumas ovelhas se atrevem a enfrentar os lobos, algumas ovelhas se desgarram do rebanho. O bom pastor se esforça em trazer as ovelhas de volta, mas chega o momento em que uma se afasta demais e (aparentemente) se perde.

A ovelha perdida é encontrada por outro bom pastor, mas mais severo que o de origem. Nos primeiros tempos a ovelha desgarrada se rebela contra as novas condições. Em breve percebe que só machuca a si mesma com essa rebeldia.

Passa-se o tempo e a ovelha encontrada se enturma com as outras, passando-lhe o que o seu pastor original lhe ensinou, que ervas evitar, como caminhar com mais desenvoltura, acelerando a evolução daquelas mais jovens e amolecendo os modos do bom pastor, então menos rude.

Um dia o bom pastor original conversa com o actual e resgata sua ovelha. Ela já aprendeu sua lição, bem como ensinou as antes aprendidas, já valoriza a segurança e a companhia do rebanho, já sabe que não será livre na boca de um lobo, nem no fundo de um despenhadeiro, ainda que a queda dê uma efêmera sensação de liberdade.

A ovelha resgatada é recebida com festa por suas irmãs, ainda sem compreender o que estas aprenderam na sua ausência. Elas viram outros pastores, viram ovelhas indo e vindo, sabem que os bons pastores se conhecem e reconhecem, se comunicam, por isso mesmo uma ovelha jamais fica sem cuidados, não importa quanto tempo leve para aprender sua lição.

Como bom pastor, ele nunca abate suas ovelhas, apenas tira sua lã, de tempos em tempos, para o bem delas mesmas, pois sabe que lã em excesso também atrapalha.

Muitas ovelhas já voltaram ao paraíso que perdemos, mas isso foi há muitos milênios. Nós já não temos mais como nos adaptar àquele mundo que, se na época já era avançado demais para nós, hoje talvez nos seja inabitável.

Animais e elementais que haviam neste mundo, quando chegamos, precisam das lições e exemplos que a maioria de nós se recusa a oferecer. Já não podemos mais voltar à Capela, mas podemos fazer aqui mesmo um paraíso como o que perdemos, por nossa única e exclusiva responsabilidade.

Portais que tinham sido fechados na idade média estão se abrindo de novo, manifestações mediúnicas e aparições das quais falam (infantilizadamente) os contos de fadas voltam a acontecer aos poucos. Sinal de que algumas lições básicas um contingente suficiente de nós já aprendeu.

Não tenha medo nem vergonha de aceitar que acredita e pratica. Ninguém vai convencer um cego de que existem cores, se ele não crê, não podemos fingir que não cremos. Na próxima encarnação ele volta a enxergar e vai rir da história do ceguinho que refutava a idéia de cores.

Após as tragédias globais que ainda estão por vir, das quais só vimos o começo, teremos uma era glacial para uma humanidade já preparada. Nós, magos, bruxos e ocultistas brancos temos um papel basilar nesse processo, somos as ovelhas desgarradas que mais aprenderam no caminho. Nós temos conhecimento dos portais, muitos de nós têm acesso relativamente fácil a eles, é nosso dever desfazer a má impressão que deixamos nos habitantes das outras dimensões (ou reinos) e reestabelecer a cooperação desfeita com o fim de Atlântida.

Trabalhemos, pois o Bom Pastor não deixará nenhuma ovelha de fora. Não há pecado em desfrutar do mundo, se já fazemos nossa parte os campos verdejantes estão à nossa disposição. Voltemos para o ponto onde paramos e recomecemos a evoluir, como boas ovelhas.