domingo, 2 de setembro de 2012

O lúdico na magia - Exercícios


Há muita gente com  dificuldades em visualizar algo que parece ser tão abstrato, pela cultura ocidental, como os chakras. Da mesma forma, tem dificuldades em deixar as energias fluírem, pelo simples facto de não conseguirem se imaginar como condutores de energia.

Lobsang Terça-Feira Rampa disse que tudo começa na imaginação, que os ocidentais perdem uma ferramenta poderosa por ignorarem-na. E é verdade. A imaginação modifica o cérebro, o que faz gente honesta se perguntar os motivos de a neurologia não a utilizar, mara auxiliar os tratamentos. Todo e qualquer pensamento molda cérebro e mente, mas a imaginação tem um poder adicional, porque é mais próxima àquilo que o indivíduo deseja.

Por essas e outras, enumero algumas dicas simples e lúdicas de como desenvolver a capacidade de visualização.
  1. Os chakras: Imagine-os como cata-ventos. Ponha-se em frente a um espelho e veja os sete cata-ventos girando, coloridos, brilhantes, cada vez mais rápidos. Imagine-os com seus eixos colados ao teu corpo, nas partes correspondentes. Quando estiveres craque em localizá-los, passe a meditar imaginando-os a girar, cada vez mais depressa, mas acelerando dentro do que puderes acompanhar. Com o tempo, imagine leds nestes cata-ventos, porque os chakras brilham muito, tanto mais quanto maior a freqüência vibratória;
  2. A aura: Imagine-se dentro de várias bolhas coloridas e transparentes, mas tão finas que as cores só sejam vistas nos perímetros. Essas bolhas têm o formato aproximado de teu corpo. A primeira é quase rente ao corpo, a segunda um palmo mais volumosa, a terceira varia de pessoa para pessoa, mas podes imaginá-la a meio metro de tua pele, para começar. Imagine que elas têm iluminação própria e que brilham mesmo à luz do dia. Quando a imagem dessas bolhas áuricas estiver clara, imagine que todas elas têm milhões de filamentos com espessuras microscópicas ligadas ao teu corpo, o que acontecer com ele as afetará e vice-versa;
  3. O fluxo de energia: Por infantilesco que pareça, imagine os Ursinhos Carinhosos. Eles soltam raios coloridos pelas suas barrigas. De onde saem esses raios? De seus corações bondosos, é claro. Ainda que pareça açucarado demais, é mais ou menos isso o que acontece. Agora imagine um ursinho soltando raios por diferentes partes do corpo, de acordo com seu desejo, com cor e intensidade propositados. Imagine o fluxo de energia percorrendo braços, tronco, pescoço, os nervos ópticos, pernas, enfim, cada parte do corpo servindo de canal. Agora imagine-se sendo esse ursinho. Pronto, já podes começar a exercitar esta parte;
  4. Telepatia: Tenham em mente as anteninhas de vinil do Chapolin Colorado. Imagine que elas estão ancoradas em uma espiral que cobre todo o teu crânio. Feito isso, vem um exercício simples, mas que pode ser constrangedor para alguns. Ande normalmente pela rua e preste atenção nos pensamentos que lhe vêm. Olhe ao redor e tente deduzir de que pessoas eles vieram, porque a maioria deles não terá sido sua. Aja com discrição nesta hora, porque muita gente não tolera ser encarada, e uma simples olhadela de lado pode ser interpretada como desafio. Lembre-se, o mundo está neurótico, então aja com discrição. Localizadas as prováveis fontes dos pensamentos desagradáveis, imagine as antenas se regulando para bloquear aquelas pessoas naquele momento. É um talento que poucos conseguem desenvolver, porque requer muita dedicação, mais do que a vida neurótica permite à maioria, mas vale à pena. Quando conseguires bloquear e filtrar, estarás pronto para tentar se comunicar com alguém, só peço que se porte com sapiência, porque receber mensagens telepáticas pode causar incidentes graves, especialmente se a pessoa jamais esperar receber uma;
  5. Contacto com outras dimensões: Bem, aqui há o complicador do livre arbítrio. Eles podem escolher se te aceitam ou não, sem terem que dar satisfações a respeito. Ainda assim, a comunicação pode ser facilitada da seguinte maneira: Imagine cinco portas dentro de tua mente. Podem ser mais, mas o básico é haver cinco. Uma abrirá permanentemente para um vale cheio de pedras preciosas e flores silvestres, a seguinte para uma montanha altíssima, a terceira para um vale de vulcões, a quarta para um ambiente sub aquático, a quinta se abrirá para uma luz muito intensa que virá do alto. Absolutamente sob hipótese alguma mentalize uma porta para baixo. Comece a imaginar os ambientes para os quais as portas se abriram, um de cada vez, tendo o cuidado de vigiar teus pensamentos, porque eles te denunciam e podem te banir de uma vez por todas do lugar. Com o tempo e a aceitação, comece a imaginar uma casinha em cada ambiente, comece com arquiteturas humildes, mas que combinem com os lugares. Com o tempo, as casas poderão ficar maiores e mais complexas, com cômodos e jardins, mesmo a que fica entre os vulcões, esta deverá ficar em um pico seguro. Facilita muito desenhar, ainda que em traços rudes, o que tiveres imaginado, faça ao teu gosto. Com um pouco de sorte e muito mérito, o contacto será feito, mas estejas preparado para ouvir perguntas curtas e grossas, não necessariamente grosseiras;
  6. Telecinese: Aqui a porca torce o rabo e dá lacinho. Porque o subconsciente, à tua revelia, vive te sabotando com "Será que vem? Será que vem?" em um exercício onde a mais tênue sombra de dúvida, é garantia absoluta de fracasso. Aconselho a assistires aqueles desenhos animados dos anos trinta atá meados dos anos setenta, em que o absurdo era o normal. Mas assista a todos os que puderes, para só depois começar com os exercícios. Feito isso, escolha bem os objectos, que sejam leves, baratos e inofensivos. De agora em diante, elimine a medição automática de espaço e tempo que nós temos, na telecinese eles não existem. Não importa se aquela caneca da Betty Boop está longe ou perto, passe semplesmente a ir até ela, sem diferenciar se está ao alcance da carne ou do outro lado do cômodo. Faça este exercício de ignorar a distância até ela deixar de ser um obstáculo físico, para ser apenas uma dimensão que pode ou não ser levada em conta; aqui ela não o será. Quando aprenderes a ignorar o espaço, comece a imaginar a tua aura, aquelas bolhas lá de cima, se moldando ao teu bel prazer. Agora, sempre que for pegar um dos objectos escolhidos, imagine a aura se esticando um pouco para frente, e estique o braço em vez de se encostar no balcão para pegá-lo. Com o tempo o "será que vem?" desaparece, por pura falta de temores para alimentá-lo. É de se esperar que o tato fique mais sensível, e que a aura alheia passe a ser percebida por ele. Às vezes incomoda, mas é útil para conseguir identificar pessoas e animais que não estão no teu camp visual.
Não é tudo, mas é o bastante para o iniciado, ou aspirante, desenvolver não só o controle onírico, mas também o mental e por conseqüência, o auto controle pessoal em todas as situações práticas da vida. Todos os exercícios estão interligados, um influencia positivamente os demais.

Até que ponto obterás sucesso com eles, depende mais de ti do que de qualquer outro factor. Só posso adiantar que não espere mentalizar um Mercedes-Benz conversível e vê-lo se materializar na sua frente, não pelas próximas décadas. O que eu enumerei é uma bengala, algo que facilitará bastante alcançar teus objectivos, como tem facilitado para mim, mas uma bengala não anda sozinha... e o caminho é bem longo.