Hoje, após muito tempo, consegui fazer o primeiro banho que uma entidade cigana amiga me recomendou. Não, não era a Eddie, foi um desencarnado. Foi após o banho de higiene material, após pingar... Eh, bem, acabou que o óleo de orquídea ganhou vontade própria e pulou em quantidade "um pouco" maior no balde com água... Vamos ao caso. Derramado um pouco da essência em cerca de sete litros de água, respirei calma e compassadamente, em tons bemóis, visualizando a cor necessária, então derramei o preparado d cabeça para baixo, esperei um pouco e retomei a rotina.
Simples, não? Não. Não para a maioria. A questão é que no ocidente estamos acostumados a racionalizar tudo, quantificar, analisar, medir, mensurar, calcular e classificar. É quase involuntário, está muito arraigado em nossa civilização e o subconsciente já está programado, faz parte de nosso sistema de defesa. Pois é aqui que a porca torce o rabo, meus amigos, porque o raciocínio produz automaticamente a cor amarela. Simples: raciocinar = amarelo. É da natureza da lógica.
Se eu pensar na cor azul, produzirei amarelo. Se eu pensar em rosa, produzirei amarelo. Se eu pensar em preto, produzirei amarelo. A questão aqui envolve muita psicologia, além de experiência, para não ceder à tentação de estar no controle da situação. Não é para não estar, é para não tentar estar. Se teu pensamento faz sinal de "vou te pegar", o universo responde "fui!", porque entende que se trata de uma caça, então vai acontecer uma caçada e o caçador terá que correr para pegar sua presa. É aqui que a coisa fica realmente amarela! E é aqui que qualquer ritual vai pro saco, não importa o poder do praticante.
Nós crescemos sem saber diferenciar o raciocínio da imaginação, tendo esta como um subproducto supérfluo e incômodo, mas é ela quem deve selecionar as cores que vamos visualizar. Por quê? Porque a imaginação não tenta deter, ela simplesmente cria e contempla, é a função dela. Trazer para o mundo físico, então sim é tarefa do raciocínio, mas conceber é tarefa para a imaginação. Tanto, que quando simplesmente imaginamos as coisas, elas podem mudar um pouco suas características, os tons de azul mudam um pouco, a altura, a cor dos olhos, a folhagem, enfim... É normal. Ao contrário do raciocínio, a imaginação lida muito bem com pequenas instabilidades.
Muda, mas a essência continua lá, continuamos a ter em mente o que imaginamos. As razões das mudanças nesta fase são muitas, até mesmo a respiração pode fazê-lo, por isso é aconselhado mantê-la o mais calma e compassada quanto possível. Lamento pelos apressados, mas requer prática, não raro anos de prática. Com a respiração controlada, as emoções também se controlam, em vez de te controlar, assim não é preciso amarelar e recorrer ao raciocínio lógico.
O que eu fiz hoje foi basicamente o seguinte, dois pontos: Me preparei desde algumas horas antes, me mantendo o menos estressado possível, depois de um dia de trabalho estressante e uma viagem estressante de ônibus. Com o estresse controlado, me concentrei, mesmo com as tarefas normais em andamento, no banho. Eu precisava focar no banho e na cor azul. A primeira que me veio foi um tom bem claro, praticamente um azul bebê. Mudou para turquesa, passeou por outros tons, mas sempre voltava ao azul bebê.
Eu não segurei a cor na mente, apenas deixei que a sensação e as emoções que tenho quando vejo a cor azul, se mostrassem. As emoções sim, são capazes de reter a imaginação, mas de forma natural, espontânea, facilitando visualizar e, a partir de certo nível, até manipular o que se visualiza, mas não foi necessário naquele momento. Pronto! Azulei e cá estou eu, ainda secando e quase seco, cheirando a orquídea, só espero que não haja abelhas por perto.
Em resumo, quando precisarem mentalizar algo, deixem o raciocínio lógico descansar, dêem à sua imaginação a tarefa de formar a imagem e à emoção a de manter tudo nos padrões, com pequenas e salutares variações, afinal não somos estátuas, só estamos vivos porque as células são constantemente substituídas! Mas treinem, treinem sempre, porque o raciocínio é perfeitamente capaz de querer ajudar e se fantasiar de imaginação, te fazendo acreditar que já és um mago implacável, quando na verdade só estás amarelando. Não é por maldade, é uma artimanha do subconsciente, ele quer te defender todo custo, por isso precisamos praticar sempre.
Simples, não? Não. Não para a maioria. A questão é que no ocidente estamos acostumados a racionalizar tudo, quantificar, analisar, medir, mensurar, calcular e classificar. É quase involuntário, está muito arraigado em nossa civilização e o subconsciente já está programado, faz parte de nosso sistema de defesa. Pois é aqui que a porca torce o rabo, meus amigos, porque o raciocínio produz automaticamente a cor amarela. Simples: raciocinar = amarelo. É da natureza da lógica.
Se eu pensar na cor azul, produzirei amarelo. Se eu pensar em rosa, produzirei amarelo. Se eu pensar em preto, produzirei amarelo. A questão aqui envolve muita psicologia, além de experiência, para não ceder à tentação de estar no controle da situação. Não é para não estar, é para não tentar estar. Se teu pensamento faz sinal de "vou te pegar", o universo responde "fui!", porque entende que se trata de uma caça, então vai acontecer uma caçada e o caçador terá que correr para pegar sua presa. É aqui que a coisa fica realmente amarela! E é aqui que qualquer ritual vai pro saco, não importa o poder do praticante.
Nós crescemos sem saber diferenciar o raciocínio da imaginação, tendo esta como um subproducto supérfluo e incômodo, mas é ela quem deve selecionar as cores que vamos visualizar. Por quê? Porque a imaginação não tenta deter, ela simplesmente cria e contempla, é a função dela. Trazer para o mundo físico, então sim é tarefa do raciocínio, mas conceber é tarefa para a imaginação. Tanto, que quando simplesmente imaginamos as coisas, elas podem mudar um pouco suas características, os tons de azul mudam um pouco, a altura, a cor dos olhos, a folhagem, enfim... É normal. Ao contrário do raciocínio, a imaginação lida muito bem com pequenas instabilidades.
Muda, mas a essência continua lá, continuamos a ter em mente o que imaginamos. As razões das mudanças nesta fase são muitas, até mesmo a respiração pode fazê-lo, por isso é aconselhado mantê-la o mais calma e compassada quanto possível. Lamento pelos apressados, mas requer prática, não raro anos de prática. Com a respiração controlada, as emoções também se controlam, em vez de te controlar, assim não é preciso amarelar e recorrer ao raciocínio lógico.
O que eu fiz hoje foi basicamente o seguinte, dois pontos: Me preparei desde algumas horas antes, me mantendo o menos estressado possível, depois de um dia de trabalho estressante e uma viagem estressante de ônibus. Com o estresse controlado, me concentrei, mesmo com as tarefas normais em andamento, no banho. Eu precisava focar no banho e na cor azul. A primeira que me veio foi um tom bem claro, praticamente um azul bebê. Mudou para turquesa, passeou por outros tons, mas sempre voltava ao azul bebê.
Eu não segurei a cor na mente, apenas deixei que a sensação e as emoções que tenho quando vejo a cor azul, se mostrassem. As emoções sim, são capazes de reter a imaginação, mas de forma natural, espontânea, facilitando visualizar e, a partir de certo nível, até manipular o que se visualiza, mas não foi necessário naquele momento. Pronto! Azulei e cá estou eu, ainda secando e quase seco, cheirando a orquídea, só espero que não haja abelhas por perto.
Em resumo, quando precisarem mentalizar algo, deixem o raciocínio lógico descansar, dêem à sua imaginação a tarefa de formar a imagem e à emoção a de manter tudo nos padrões, com pequenas e salutares variações, afinal não somos estátuas, só estamos vivos porque as células são constantemente substituídas! Mas treinem, treinem sempre, porque o raciocínio é perfeitamente capaz de querer ajudar e se fantasiar de imaginação, te fazendo acreditar que já és um mago implacável, quando na verdade só estás amarelando. Não é por maldade, é uma artimanha do subconsciente, ele quer te defender todo custo, por isso precisamos praticar sempre.